O Château Margaux da Marina
Comida Saudável

O Château Margaux da Marina


Marina, à direita, com a amiga Antônia

Ele é o tal

Não entendo muito de vinho, mas sei que 1990 foi um ano lendário para o Chateau Margaux. E também para a Sofia Carvalhosa e para o Josimar Mello, afinal nasceu Marina, a filha deles que amadureceu lado a lado com o Bordeaux, comprado em sua homenagem. Ontem, com o Ipê do quintal florido e a Marina linda, na flor da idade, o vinho foi aberto num ritual simples, num almoço quase europeu, com direito à mesa no jardim, sob um céu azul de inverno ensolarado e companhia de super toscanos. O Josimar decantou o vinho e distribuiu entre os presentes: Nina Horta, Marie Therese Arida, Ana Verônica Mautner, Roberta Malta, Ricardo, irmão do Josimar, Marina, Marcos, Antonia, Sofia, Mari e eu. O combinado era este. Abrir o vinho na maturidade, dele e da Marina. Outro motivo de comemoração é a presença no Brasil da Mari Hirata, que vai fazer um jantar concorridíssimo na quarta feira no Studio 768, da Carla Pernambuco e Carolina Brandão. Há exato um ano ela esteve aqui e eu tive a sorte de passar um dia aprendendo seus truques, na casa da Maria Helena Guimarães. Ontem fiquei emocionada por participar de um momento único e ainda com gente especial. Se o vinho estava bom? Bem, não precisava comida nem nada. Era daqueles pra ser tomado de jejum e assim permanecer até o outro dia se nutrindo de retrogostos tânicos, frutosos, floridos, macios e desvendando segredos. Ainda bem que para acompanhar havia o pão maravilhoso da Mari, feito com fermento natural de 15 anos nascido às custas de leveduras de figos secos. E um queijo da Serra cremoso antes da sobremesa, para comer de colher acompanhado de vinho do Porto. E ainda sobremesas trazidas pelo Ricardo, da doceria do Fabrice Lenud. Porque a comida mesmo não estava lá estas coisas: polenta com ragu. Fiz o que pude e o clima ajudou. Ufa!

Sofia, está registrada a promessa: como não vamos ter mais a desculpa dos 18 anos, teremos que comemorar a cada inverno a florada do Ipê.

O super pão da Mari com fermento fresco de 15 anos, na mesa com folhas e pétalas amarelas de Ipê.

Imagine se ela ficaria de fora: a Maria Helena Guimarães ligou pro Josimar e falou com todo mundo para alegrar ainda mais a festa.

Nina Horta e Marie Therese Arida


Roberta Malta, Marie Therese escondida, Josimar, Anna Verônica escondida, Marcos, Nina, Mari e Sofia.

Mari e seu charuto. Ela pode.
Um dia antes ....



Sofia apareceu na feirinha de orgânicos da Água Branca, no sábado, pra comprar as flores do almoço. Eu estava lá pra reunião do Slow Food e também pra comprar a salada do mesmo almoço. Mara Salles também apareceu para comprar legumes para seu bufê de domingo no restaurante Tordesilhas. Pura coincidência num sábado agradável.








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