Pronto, prometo, não falarei mais sobre spätzle nos próximos meses. Sentirei falta apenas do trema, autorizado nos casos de palavras estrangeiras. Faltava provar a massa rosada com beterraba e aí está. Usei a mesma fórmula que segui para o de taioba e de abóbora e pesei a farinha necessária para chegar a uma boa consistência. E o modo de fazer foi o mesmo, com exceção do spätzle maker ou seja lá o nome que isto tenha, feito pelo Marcos, apesar de ter um antigo que já mostrei aqui. Ele achou um servicinho bem porqueira aquele meu da marmita e até tentou consertar, mas machucou o dedo duas vezes nas rebarbas e desistiu. Mas, como eu já havia imaginado fazer os mesmos furos numa frigideira pois teria o apoio do cabo e o encaixe circular perfeito para panelas, ele se adiantou e, paramentado como cirurgião que é, com marcador, martelo, brocas, furadeira, lima, lixa d´água e protetor de ouvido, fez o mesmo trabalho que eu havia feito com prego e martelo. Claro, com alguma diferença de qualidade no resultado final. Paguei 5 contos por uma frigideira fuleira no supermercado e um beijinho pelo serviço. Compensou. 

Para os spätzle coloridos, apenas misturei os três sabores (1/3 de cada receita: de taioba, de abóbora e este de beterraba - o restante de tudo, pinguei sobre caldo de carne, para fazer uma sopa). Para a manteiga de sálvia, derreti 2 colheres (sopa) de manteiga com umas 10 folhinhas de salvia finamente picadas. Deixei no fogo até quase dourar. Juntei as massinhas na frigideira e chacoalhei para misturar tudo. E nhac. Para 3 porções 
