Comida Saudável
Bolo de pupunha no Terra Madre Day
Uma das coisas legais que geralmente acontecem nos encontros do convívio do Slow Food São Paulo é que os associados costumam levar um prato de feitio próprio quase sempre destacando algum ingrediente da Arca do Gosto, da Fortaleza ou que tenha relação forte com a nossa cultura gastronômica. É um jeito de conhecer um pouco mais sobre nós mesmos. Para este último encontro, que comemorou o dia do Terra Madre no Zym Café, a Cênia Salles, líder do Convívio, levou um bolo fofo e delicioso feito por ela com o coquinho cozido da palmeira pupunha, que foi um sucesso. O sabor lembra um pouco milho cozido, só que mais complexo (veja mais fotos do encontro e dos pratos AQUI). A vantagem deste coquinho é que pode ser cozido e congelado para ser usado quando quiser. E há variedades sem caroços, que é uma facilidade na cozinha (estes meus da foto, que ganhei da dona Jerônima, da Ilha do Marajó, são compactos, só polpa, nada de sementes).
Bolo do fruto da pupunha (receita de Cênia Salles)
Ingredientes 2 xícaras de pupunha cozida e amassada 200 ml de leite de coco 100 ml de leite de vaca 1 colher (sopa) de manteiga 250 g de açúcar 6 gemas 1 pitada de sal 2 colheres (sopa) de farinha de trigo1 colher (sopa) de fermento químico 6 claras batidas em neve Modo de preparar: lave bem as pupunhas e cozinhe com a casca em água e sal por aproximadamente 1 hora. Descasque, corte e retire a semente. Bata no processador para que fique moída. Numa tigela, misture a pupunha triturada com os leites e mexa até ficar cremoso. Em uma tigela grande, misture a manteiga com o açúcar. Bata bem e adicione as gemas, uma de cada vez. Junte o creme de pupunha, o sal, a farinha e o fermento e misture bem. Acrescente as claras em neve e mexa delicadamente. Coloque a massa em uma forma untada com manteiga e asse em forno aquecido a 180 ºC, por aproximadamente 30 minutos. Brasil Japão: Baozi do Kojima O Isaac Kojima, do blog Onívoro, é leitor do Come-se e apareceu por lá depois de ver o convite aqui. E com mãos nada vazias. Levou um prato de baozi, aqueles pãezinhos cozidos no vapor recheados de azuki, para lembrar que o Brasil é também meio japonês. E deu a receita com história no seu blog. Veja lá.
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