Luffa, tem do liso e do quinado como quiabo. Todos eles, verdes, se comem. Maduros, fibrosos, viram esponjas para louça e banho. Na China, Filipinas e em vários países asiáticos este fruto é cultivado, vendido e consumido como um legume qualquer. Este verde da foto, comprei no bairro da Liberdade no começo da semana. O maduro, já fibroso, trouxe de Fartura. Lá não é hábito comê-lo, mas poderia. Tem sabor suave como chuchu ou caxi, mais suave que maxixe. Com ele se fazem sopas, frituras, refogados, bolinhos, mas o miolo escavado do fruto também aceita recheios para gratinar ao forno. Pode ainda virar suflê, cremes e qualquer prato em que ele possa entrar no lugar do chuchu ou do maxixe. E como é crocante e agradável no sabor, pode até ser comido cru em saladas ou em conserva, como chuchu ou pepino. As sementes molinhas estão encravadas na polpa e não precisam ser tiradas. A planta Conhecida como bucha-paulista, bucha-pepino ou maxixe-do-pará, a planta é uma trepadeira como várias outras da mesma família das Cucurbitáceas - abóboras, chuchus, maxixes, caxis e pepinos. Seu nome científico é Luffa acutangula (embora haja sinonimias como Luffa aegyptica, Luffa acutangula, Cucumis fricatorius, Cucumis megacarpus, Cucumis acutangulus, Bryonia cheirophylla, Luffa subangulata, Melothria touchanensis, Momordica cylindrica, Momordica luffa) e é originária da Ásia. Em inglês, pode ser conhecida como bath sponge, angled luffa, ridge gourd, ridged luffa, chinese okra, sponge gourd ou towel gourd. O fruto pode apresentar formatos e tamanhos diferentes, mas geralmente é comprido (pode chegar a 40 centímetros ou mais) e mais afunilado numa das pontas. Dependendo do lugar onde a planta é cultivada, o interesse pode ser pelos frutos imaturos usados como legumes ou como esponja. No Brasil o interesse maior é como esponja, mas um mesmo pé pode ser fonte das duas coisas, especialmente um pezinho de fundo de quintal para uma família pequena. Também dependendo da variedade, os frutos podem ter um leve amargor - contem um princípio amargo de nome luffeína. São nutritivos, ricos em minerais como cálcio, ferro e fósforo, além de vitaminas, como outros legumes da mesma família. E não só os frutos são comestíveis como também os brotos, usados como cambuquira.
Maxixe-do-pará ou bucha-verde com carne de porco