Estou de férias fora do Brasil, com Internet ruim e sem computador. Assim cheguei a pensar em não postar nada mas... algumas notícias simplesmente não podem esperar! Então, vou aproveitar para lançar as Postagens Rápidas: postagens feitas no celular mesmo, sem formatação, mas com as últimas notícias.
1) As novas diretrizes nutricionais dos EUA, que estão para sair agora em 2015, deverão ABOLIR COMPLETAMENTE qualquer restrição ao consumo e qualquer alimento em virtude do seu conteúdo de COLESTEROL. Isso mesmo, acabou o limite de número de ovos. Claro que isso não é NENHUMA novidade para quem estuda: há pelo menos 50 anos é SABIDO que o colesterol da dieta não tem nada a ver com o colesterol do sangue. Mas agora, como deu na imprensa, você terá mais facilidade para convencer seus parentes e amigos... Seguem os links :
http://www.forbes.com/sites/larryhusten/2015/02/10/new-us-guidelines-will-lift-limits-on-dietary-cholesterol/
http://www.theverge.com/2015/2/11/8018253/us-dietary-guidelines-drop-cholesterol-warning
2) Novo artigo no periódico científico Open Heart, do British Medical Journal, afirma, com todas as letras, que as diretrizes nutricionais vigentes, e sua orientação low fat (de baixa gordura) não são nem nunca foram baseadas em ciência, e que jamais deveriam ter sido implementadas!
Segue os links:
http://www.theguardian.com/lifeandstyle/2015/feb/10/fat-guidelines-lacked-any-solid-scientific-evidence-study-concludes
http://time.com/3702058/dietary-guidelines-fat-wrong/
E, agora, na Veja:
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/alerta-sobre-consumo-de-gordura-nao-tem-base-cientifica-diz-estudo
Alerta sobre consumo de gordura não tem base científica, diz estudo
veja.abril.com.br | 2 de Novembro
Diretrizes médicas que recomendam limitar o consumo de comidas como carne vermelha e manteiga "nunca deveriam ter sido introduzidas", afirmam pesquisadores
Diretrizes médicas que recomendam limitar o consumo de alimentos como carne bovina e manteiga para evitar doenças cardiovasculares não têm fundamento científico. A afirmação é de uma pesquisa publicada nesta semana no periódico Open Heart.
Há mais de trinta anos, países como Estados Unidos e Grã-Bretanha recomendam que seus cidadãos consumam com moderação gordura saturada, encontrada em alimentos de origem animal, sobretudo carnes vermelhas e derivados de leite. De acordo com as diretrizes desses países, no máximo 10% do total de calorias ingeridas no dia deve vir desse tipo de gordura.
Para pesquisadores da Universidade do Oeste da Escócia, no entanto, os dados que motivaram essa recomendação eram falhos e inconclusivos. Eles chegaram a essa conclusão depois de revisar seis estudos realizados com quase 2 500 homens na época em que as diretrizes foram elaboradas. As seis pesquisas investigaram a redução nas mortes e no nível de colesterol promovidas por dietas com baixa ingestão de gordura.
Conclusão — Segundo os atuais pesquisadores, os regimes reduziram a taxa de colesterol dos participantes, mas não o índice de mortes decorrentes de doenças cardíacas. Eles criticaram ainda a ausência de mulheres nos levantamentos e o fato de que a maioria dos participantes tinha fatores de risco para doenças cardiovasculares. Os cientistas concluem que “não só as diretrizes devem ser revistas, como nunca deveriam ter sido introduzidas”.