Não, não se iluda se a foto mostra alguma intimidade. O Carlo Petrini nem sabe que eu existo, mas hoje logo cedo encontrei-o andando sozinho pelos estandes. Saquei a máquina e pedi consentimento meio de longe de vergonha porque ele poderia não gostar de ser fotografado. A surpresa é que, com a simpatia de sempre, não só autorizou como me puxou para eu tirar a foto junto e ele. E aí está, cheia de emoção.
Logo de manhã participei de uma mesa que discutia a formação do consumidor consciente, depois tivemos apresentação dos produtos da Arca do Gosto para a Rede Terra Madre. Vi um pouco da interessante oficina do Marquito, da Cepagro sobre compostagem e o depoimento de pessoas da Revolução dos Baldinhos (depois mostro o vídeo que fiz - um projeto a ser reproduzido). E ainda mais uma reunião da comissão da Arca. No final, já estava exausta. Mas a festa está animada. Não é todo mundo que vem pro Hotel cedo, não. Pelo jeito alegre dos que ouço passar no corredor agora, há muito lugar onde se divertir e continuar a conversa aqui em Brasília. Eu é que sou meio desanimada para sair à noite, sobretudo porque não gosto muito de barulho. Prefiro acordar cedo e animada para conversar no café da manhã. Aliás, a Teresa Corção já me chamou para uma degustação de caquis passas logo cedo. Dado o adiantado da hora, não consigo reproduzir nada direito do tanto que vivi e aprendi hoje. Nem das tantas discussões a respeito deste famoso alimento bom, limpo e justo. Pelo menos tenho aproveitado bastante os velhos amigos e os recentes. Isto é o mais enriquecedor. Deixo apenas algumas fotos e o vídeo sobre a apresentação do licuri em dois momentos (adoro ver estas mulheres cantando enquanto quebram o coquinho). Alguns alimentos que estão na Arca do Gosto brasileira
Marmelada de Santa Luzia
Licuri
Cambuci
Berbigão de Santa Catarina
Arroz vermelho do Vale do Piancó
Arroz vermelho nativo do Pantanal - candidato ainda E abaixo um vídeo com imagens sobre o licuri gravadas hoje (o colar de que fala a cantadora é o meu, que tenho usado nestes dias na hora da fome - basta puxar o colar e dar uma mordida no coquinho torrado. Diferente do colar de feijões que precisaria ser cozido, pelo menos este já vem pronto para o consumo)
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